quinta-feira, 27 de maio de 2010

“ANO INFERNAL”

Especialista em furacões prevê em 2010 eventos maiores que o Katrina

“Parece ser um ano infernal” assim definiu o ano de 2010 o importante metereologista americano Willian Gray ao anunciar seus relatórios de previsão de furacões. "Os números vão ser bem altos", afirmou Gray em entrevista na Flórida, onde participou de uma conferência.

Ele não quis especificar o número de tempestades que serão previstas no relatório. No último boletim, em 7 de abril, a Universidade Estadual do Colorado (CSU) previa oito furacões, sendo quatro deles "grandes", ou seja, pelo menos na categoria 5 da escala Saffir-Simpson (ventos regulares de pelo menos 178 quilômetros por hora, com rajadas de até 250 quilômetros por hora). O devastador furacão Katrina, de 2005, chegou apenas à categoria 3.

Gray e seu colega Phil Klotzbach, disseram que os modelos meteorológicos têm mostrado uma recente mudança no padrão dos ventos e um aquecimento das águas do Atlântico tropical, fatores que reforçavam a probabilidade de muitas tempestades neste ano.

"Tudo está se configurando como uma temporada muito ativa", disse Gray.

terça-feira, 25 de maio de 2010

RESULTADO DA ENQUETE


A enquete da semana perguntou: “Você acredita em aquecimento global antropogênico (causado pela ação humana)?” - Veja o resultado.


O resultado da enquete demonstra que apesar da maioria acreditar na teoria do aquecimento global antrogênico, uma boa parcela continua reticente perante o assunto.

Esses resultados ratificam nosso posicionamento de fortalecer a discussão em torno do tema.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

EUA MULTA BP EM US$ 75 MI POR VAZAMENTO

Após diversas tentativas frustradas para conter o vazamento de óleo no Golfo do México a empresa British Petroleum (BP) aceitou pagar uma indenização de US$ 75.

O secretário do Interior americano, Ken Salazar, deu a notícia após se reunir com os diretores da BP. "Pedimos US$ 75 milhões de indenização e eles aceitaram. Pedimos transparência para que divulguem em seu site um vídeo ao vivo sobre o vazamento e eles concordaram."


Segundo a Lei de Poluição Petrolífera, promulgada em 1990 após o vazamento causado pela embarcação Exxon Valdez, no Alasca, um ano antes, US$ 75 milhões é o máximo de indenização que pode ser cobrada da BP, mas alguns parlamentares sugeriram que, dada a magnitude da atual tragédia, o montante deveria ser maior. Especula-se que o custo de limpeza passará da casa dos bilhões de dólares.


Oléo do vazamento atinge os manguezais


O óleo proveniente do vazamento no Golfo do México, já chegou aos delicados manguezais da Louisiana. Parte da mancha do petróleo entrou numa poderosa corrente marítima que pode levar a poluição às costas da Flórida e de Cuba.


- Não eram bolas de piche, não era um brilho (de óleo). Era petróleo pesado nos nossos mangues - disse o governador da Louisiana, Bobby Jindal, após percorrer de barco o extremo sul da foz do Mississippi.

Os manguezais servem como criadouros de camarões, ostras, caranguejos e peixes que fazem da Louisiana o principal Estado produtor de frutos do mar nos EUA, além de um importante destino para praticantes da pesca recreativa. Os EUA já proibiram a atividade pesqueira em parte da sua porção do golfo do México.


Meteorologistas do governo dos EUA disseram que uma "pequena porção" da parte mais leve e brilhante da mancha já entrou na chamada corrente do Laço, o que pode levar o material para as ilhas Key (Flórida), para cuba e até para a costa leste dos EUA .


Desleixo político


A forma como o presidente americano, Barack Obama, está lidando com o vazamento de petróleo no Golfo do México tem sido desapontadora.


Não questionamos a briga para responsabilizar a British Petroleum (BP). Porém, apenas o recebimento da multa no vai livrar os EUA do desastre ecológico causado pelo vazamento.


Acreditamos que o momento não é de discussão e sim de união e pro-atividade na luta para conter o vazamento no Golfo do México.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

BRASIL É O LÍDER EM RANKING DE DEGRADAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Estudo que levou em conta 170 países classificou o Brasil como o maior causador de impactos ao meio ambiente
 
Um estudo publicado na revista científica PloS ONE identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente.  A pesquisa intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide,  Austrália.

O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. 

Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.

O principal responsável pela liderança brasileira no ranking é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural.  O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.

“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.

A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais.  Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.

“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

RECICLAGEM = BENEFÍCIOS AMBIENTAIS + ECONÔMICOS

Segundo estudo com a prática da reciclagem o Brasil pode economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano. 

Segundo estudo realizado pelo IPEA, além dos benefícios ao meio ambiente a prática da reciclagem pode ser considerada um potencial econômico.

O estudo mostra que se a sociedade brasileira reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros, poderíamos economizar cerca de R$ 8 bilhões ao ano. Hoje, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,3 a 3 bilhões anualmente.

O levantamento realizou a estimativa dos benefícios econômicos e ambientais da reciclagem. Para se chegar a essa cifra, foram utilizados parâmetros como os custos evitados e os atuais da reciclagem, bem como os custos intrínsecos e econômicos da coleta seletiva.

Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.

Dicas úteis

No encalço dessa pesquisa o ecO2 disponibiliza algumas dicas de reciclagem:
Agora é só colocar as dicas em prática para começar a cumprir seu papel como agente auxiliador no processo de reciclagem em nosso país.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

GOLFO DO MÉXICO: TENTATIVA DE ESTANCAR O VAZAMENTO TEM SUCESSO PARCIAL

Uma tentativa experimental de parar o vazamento de petróleo no Golfo do México teve êxito parcial.  Os engenheiros da BP conseguiram inserir um tubo de cerca de 1,6 km no compartimento de onde parte do petróleo está vazando, capturando óleo e gás antes de o tudo ser desalojado.

Segundo um porta-voz da empresa, o tubo foi ligado a um navio petroleiro na superfície e as equipes da empresa têm controle parcial do vazamento pela primeira vez.
O tubo foi colocado no poço no fundo do mar por robôs controlados por engenheiros. A BP tenta há três semanas conter o vazamento no poço, que começou depois que uma plataforma da empresa explodiu, em 20 de abril, matando 11 funcionários.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

EXCLUSIVO: “É possível que o aquecimento global antropogênico (AGA) seja uma armação dos países do G7”

Pesquisador acredita que a discussão em torno do fenômeno do Aquecimento Global deixou de ser ambiental para ingressar no meio político.


Pós-doutor em meteorologia formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial. Estes são alguns dos requisitos que definem o professor Luiz Carlos Baldicero Molion. Porém, uma característica que é a marca deste cientista é a coragem de nadar contra a corrente. Enquanto o mundo inteiro traça estratégias para frear o fenômeno que ficou conhecido como Aquecimento Global. Molion defende com veemência a tese de que a temperatura do planeta não está subindo e que a ação do homem, com a emissão crescente de gás carbônico (CO2) e outros poluentes, nada tem a ver com o propalado aquecimento global. E mais, o professor afirma que ao contrário do que é divulgado pela grande mídia, estamos entrando numa nova era glacial.
ecO2 - Professor, se realmente não estamos vivendo um período de aquecimento, como explicar esse aumento exagerado na temperatura (ou sensação de maior calor) do planeta?

Luiz Molion - Os dados de temperatura coletados por satélites mostram que a temperatura média global, se é que existe uma, vem se reduzindo nos últimos 10 anos. Existe um outro aspecto a ser considerado, no que se refere à sensação de calor. Um fenômeno global, não apenas brasileiros, é a aglomeração de pessoas em grandes centros urbanos. Numa paisagem natural, a água da chuva infiltra no solo e boa parte dela é evaporada utilizando o calor do sol. Isso refrigera o ar. Numa metrópole, com os solos impermeabilizados pelo asfalto e concreto, a água da chuva escorre e vai embora. O resultado é que todo calor do sol é usado para aquecer o ar, o chamado “efeito de ilha de calor urbana”. Nas grandes cidades, a temperatura do ar é 3 a 5°C mais elevada que nas vizinhanças. Portanto, o efeito é local e não global.

ecO2 – Se é fato que o derretimento das calotas é apenas superficial, porque há tanto sensacionalismo por parte de quem defende que há um aquecimento e, principalmente, por parte da mídia como um todo? O que eles, efetivamente, ganham causando esse terrorismo?

Molion - A mídia, de maneira geral, quer vender notícias e catastrofismo sempre foi um dos focos preferidos. Certamente, o Al Gore já ganhou muito dinheiro “vendendo” o aquecimento global. Recentemente, comprou uma mansão de US$9 milhões em Montecito, Califórnia. Algumas ONGs, em particular, fazem muito dinheiro com o ambientalismo, recebendo “doações” de pessoas inadvertidas e de governos que são ou coniventes ou mal-informados. Infelizmente, alguns cientistas também se aproveitam da situação e entram na jogada para terem seus projetos aprovados.

ecO2 – O Sr. é categórico ao dizer que essa questão já deixou de ser ambiental, para ser política. Na teoria, do que eles se beneficiam com todo esse “jogo”? E na prática, o que acontece?

Molion - Existe uma tentativa de “comercializar” carbono. Foram criadas até bolsas especializadas nisso. Portanto, existe muito interesse em ganhar dinheiro fácil nesse aspecto. Por outro lado, é possível que o problema político seja mais complexo. É possível que o aquecimento global antropogênico (AGA) seja uma armação dos países do G7, como foi o caso anterior da destruição da camada de ozônio pelos CFC. O objetivo seria impedir o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos, como Brasil, China e Índia. Considerando que 80% da matriz energética global estão baseados nos combustíveis fósseis, reduzir as emissões significa gerar menos energia elétrica e sem energia elétrica não há desenvolvimento no mundo atual.
 
ecO2 – Para nós, leigos, qual o impacto que essa questão ambiental e política pode nos causar? Ou já está causando?

Molion - A conservação ambiental é necessária para a sobrevivência da espécie humana, mas tem que ser técnica e não sentimentalista, fanática ou religiosa. O gás carbônico (CO2) não é poluente ou tóxico. Ele é o gás da vida! Nós e os animais não produzimos o alimento que ingerimos. São as plantas que o fazem, via fotossíntese. Quanto mais CO2 existir na atmosfera, maior será a produtividade das plantas. Como o CO2 não controla o clima, a redução das emissões de carbono, por meio de protocolos do tipo Kyoto, é inútil. Basicamente, a energia elétrica ficaria mais cara, aumentariam os impostos e os países pobres ficariam mais pobres e dependentes.
 
ecO2 – Levando em consideração que não haja um aquecimento, até que ponto podemos ficar despreocupados com relação a isso?

Molion - O aquecimento do clima sempre foi benéfico para a humanidade. Todo o desenvolvimento das civilizações humanas, desde os Egípcios, Assírios, Sumérios até os dias de hoje, ocorreu após o termino da última era glacial, há cerca de 15 mil anos, quando as temperaturas estavam 8 a 10°C abaixo das atuais. O Período Quente Medieval, entre 800 e 1300 DC, trouxe riqueza e estabilidade social para a Europa Ocidental. Ao contrário, os períodos frios foram desastrosos, como a Pequena Era Glacial, entre 1350 e 1920, que trouxe fome, miséria e pandemias para toda a Europa. 
 
ecO2 – Haverá um dia que realmente essa situação de alarde acerca do aquecimento global será necessária, ou vamos viver apenas épocas de mais calor ou mais frio?

Molion - Lamentavelmente, os indicadores climáticos apontam para um resfriamento nos próximo 20 anos e não para um aquecimento. E vai ser muito mal para a economia e o bem estar social tanto no Brasil como no mundo. Na última vez que esfriou, entre 1946 e 1976, o cultivo do café foi erradicado do Paraná, por exemplo. Mas, há um paradoxo! Nos trópicos, são as nuvens e chuva que controlam a temperatura. Se está nublado e chove, a temperatura baixa. Porém, num resfriamento global, a atmosfera tende a ficar mais seca. A nebulosidade e as chuvas se reduzem e os trópicos apresentam temperaturas mais elevadas, enquanto as regiões fora dos trópicos apresentam invernos mais rigorosos. Como disse, seria bom se o globo terrestre se aquecesse.
 
ecO2 – O Sr. atribui a que o fato de a reunião de Copenhagen, no ano passado, não ter tido resultado algum, ou pelo menos, não o esperado?

Molion - A reunião de Copenhague foi um verdadeiro fracasso. A continuar os invernos rigorosos no Hemisfério Norte, quaisquer tentativas para se discutir aquecimento global e redução de emissões de carbono será frustrada. Nesse tipo de reunião, vê-se, claramente, que os interesses são econômico-financeiros e não existe a mínima preocupação com conservação ambiental.
 
ecO2 – O Sr. acredita que o Brasil explora corretamente seus recursos naturais? Como deveria fazê-lo?

Molion - Não, o Brasil não explora corretamente seus recursos naturais. Para citar alguns poucos exemplos apenas, a Floresta Amazônica não deveria estar sendo destruída, dada sua fantástica biodiversidade e riquezas renováveis, particularmente óleos vegetais, fitoquímica (fármacos). Só utilizamos 30% de nosso potencial hidrelétrico, que é uma maneira limpa e renovável de se gerar eletricidade. Idem para energia solar, que não é aproveitada, em especial no Nordeste e Centro-Oeste. A energia solar, por meio de concentradores solares de calha parabólica, pode fornecer a eletricidade para movimentar as bombas de irrigação e fazer com que o Centro-Oeste produza, teoricamente, 5 safras de grãos a cada 2 anos, com a mesma área já ocupada.

 
ecO2 – Quando o Sr. escreve artigos como por exemplo o “REFLEXÕES SOBRE O EFEITO-ESTUFA”, qual a real intenção expressa ali? Qual o público-alvo dessas considerações?

Molion -  A intenção, nesse caso, é alertar para o fato de o efeito-estufa, da forma que é descrito na literatura climática, não existe e nunca foi comprovado. Se toda histeria do aquecimento global causado pelo homem se baseia na intensificação do efeito-estufa por gases como CO2 e metano (CH4), demonstrando que ele não existe, acabaria o problema. Ou seja, não são as emissões de CO2 e CH4 que controlam o clima. E, todo esse dinheiro que está sendo desperdiçado para controlar a emissão desses gases, poderia estar sendo aplicado para melhorar o índice de desenvolvimento humano e minimizar a pobreza no mundo, por exemplo. Não quero dizer que não exista poluição. Isso é uma outra história. A poluição do ar, das águas e dos solos é um fato real, deve ser eliminada e temos tecnologia para isso. Repito, CO2 não é poluente, é o gás da vida! Infelizmente, a discussão sobre a não existência do efeito-estufa se restringe ao meio acadêmico. Os políticos e tecnocratas ou não têm interesse ou capacidade para entender. 
 
ecO2 – Seja como for, o homem tem condições de sozinho, mudar o clima do planeta? Ou seja, basta querermos que temos esse “poder”?

Molion - O homem não consegue mudar o clima do planeta. As quantidades de energia envolvidas nos processos físicos que controlam o clima são quase imensuráveis, bilhões de vezes superiores a que o homem poderia produzir. A superfície terrestre é constituída de 71% de oceanos e 29% de continentes. Destes 29%, 15% são terras geladas e arenosas (desertos). Dos 14% restantes, felizmente 7% são cobertos por florestas nativas. Ou seja, o homem manipula apenas 7% da superfície terrestre. Porém, o homem tem uma grande capacidade destrutiva localmente, ele muda o clima local quando, por exemplo, quando ele transforma uma Mata Atlântica numa megalópole como São Paulo, ou desmata expondo os solos à erosão, com conseqüente assoreamento dos rios e mudança da qualidade da água e da vida aquática.

ecO2 – Outras considerações importantes

Molion - A conservação ambiental é imprescindível para a sobrevivência humana no planeta. Qualquer atitude nesse sentido, como mudanças de hábitos de consumo, reciclagem de materiais, melhoria da eficiência energética de veículos, maquinas e motores, redução da poluição, é muito bem vinda e deve ser adotada de forma racional. Aqueça ou esfrie, temos que conservar o ambiente, caso contrário, pereceremos!

CHARGE

segunda-feira, 10 de maio de 2010

GOLFO DO MÉXICO: TENTATIVA DE CONTER O VAZAMENTO FRACASSOU

Fracassou a primeira tentativa de conter o vazamento de petróleo no Golfo do México. Quase 20 dias de vazamento de óleo e o problema continua sem solução. A tentativa mais recente foi uma enorme caixa de aço e concreto para conter o petróleo.


A idéia era colocar um funil de 98 toneladas sobre o vazamento para estancá-lo. O óleo seria canalizado até a superfície por uma nova tubulação. Porém, a operação não obteve sucesso, porque hidratos (cristais parecidos com gelo) começaram a se acumular em seu interior. E pode ser que a caixa tenha que ser trazida de volta à superfície.

"Quando depositávamos o domo (funil) sobre o vazamento, um grande volume de hidratos se formou em seu interior, nos fazendo depositar a peça ao lado do vazamento. A peça está atualmente sobre o solo do oceano enquanto avaliamos opções para lidar com o problema. Estudaremos as possibilidades nos próximos dois dias” afirmou o oficial da empresa responsável pela operação, Doug Suttles.

Ambientalistas dizem que o ecossistema da região está em risco por causa do incidente. A mancha de petróleo ainda não atingiu as praias dos Estados americanos da Louisiana, Mississipi, Alabama e Flórida, mas pode chegar em breve.



A Guarda Costeira americana e a BP vêm trabalhando nos esforços para tentar minimizar os problemas causados pelo vazamento.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

REGULAMENTADO O NOVO AGENTE DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Nesta quinta-feira foi oficializada a criação do mais novo agente na defesa ao nosso meio ambiente. Foi publicado no Diário Oficial da União, Decreto nº 7167, que regulamenta o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF).

"O FNDF é um instrumento específico para a promoção do setor florestal a partir de prioridades sintonizadas com as políticas públicas e estratégias do Governo, e demandas identificadas pela sociedade", afirma o gerente de Fomento do Serviço Florestal, Marco Conde.

O orçamento inicial do Fundo é de R$ 1 milhão, valor que aumentará com a ampliação das áreas sob concessão. Estima-se que até 2015 o FNDF opere R$ 15 milhões por ano.

Os recursos financiarão projetos em oito áreas principais, como pesquisa e desenvolvimento tecnológico em manejo florestal, assistência técnica e extensão florestal, recuperação de áreas degradadas com espécies nativas e aproveitamento econômico racional e sustentável dos recursos florestais.

Também serão atendidos projetos em controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos, capacitação em manejo florestal, educação ambiental, além de proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais.

Com iniciativas como esta e a devida conscientização da população, conseguiremos alcançar o tão desejado e necessário equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação ambiental.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ARTIGO: O Brasil entra no clima

Mantendo nosso foco no tema Aquecimento Global e preocupados em fortalecer a discussão em torno do tema. Disponibilizamos o artigo “O Brasil entra no clima” do ministro Carlos Minc publicado no jornal Folha de S.Paulo.

No artigo, o ministro expõe as medidas já estabelecidas e os futuros projetos do governo brasileiro para se adequar aos critérios de desenvolvimento sustentável.

Para ler o artigo, clique aqui.

terça-feira, 4 de maio de 2010

COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS SERÃO EVENTOS VERDES

Na Copa do mundo (2014) e nas Olimpíadas (2016) realizada no Brasil, além de apresentar ao mundo toda a riqueza cultural e potencial de crescimento do nosso país. Mostraremos como organizar grandes eventos sem esquecer o nosso compromisso com o meio ambiente.

O Brasil vai transformar as duas maiores competições esportivas do mundo em exemplos de eventos verdes.  Nos projetos e na gestão estratégica dos empreendimentos que serão construídos para a realização dos jogos, os critérios ambientais serão colocados em primeiro plano. Para isso, foi assinado, na abertura da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, um acordo de cooperação que vai criar e programar a agenda sustentável nos próximos anos.

Serão buscadas soluções conjuntas entre os responsáveis pelos empreendimentos e pelo licenciamento ambiental. “O objetivo é fazer a mais verde de todas as Copas. Temos agenda para isso, capacidade política, capacidade técnica, interesse dos governos, sensibilidade dos empresários, além do apoio e da confiança da Federação Internacional de Futebol – Fifa”, declarou o ministro do Esporte, Orlando Silva. Além disso, o projeto aproveita a paixão dos brasileiros pelo futebol para estimular os torcedores a adotarem medidas de proteção ambiental.

Entre as ações previstas no termo de cooperação estão a exigência de certificação ambiental dos projetos de reformas de estádios, a preocupação com meios de transportes mais limpos e a utilização de produtos orgânicos. Serão definidas formas de assegurar o menor impacto ambiental, a neutralização das emissões de gases-estufa, a eficiência energética, a construção de estádios sustentáveis, e a promoção do consumo de produtos orgânicos durante a realização dos eventos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ENTENDA AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO VAZAMENTO DE ÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO


Às 22h do dia 20 de abril houve uma explosão no Golfo do México. Onze funcionários da empresa British Petroleum ficaram desaparecidos no acidente. Desde então, formou-se uma corrida contra aquele que pode se tornar em breve o maior derramamento de óleo já ocorrido nos Estados Unidos, e um dos maiores da história – somando todas as manchas, a área é comparável ao tamanho de um país como Porto Rico.

O acidente ocorreu em uma região de intensa exploração de petróleo, a 65 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana.

Quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo, um sistema automático deveria ter fechado imediatamente uma válvula no fundo do mar. Deveria, mas não fechou.

O equipamento de emergência falhou e, quando a plataforma afundou, dois dias depois, a tampa do poço ficou aberta.

No começo do acidente, dizia-se que o petróleo na superfície do Golfo do México era só uma pequena quantidade, o que sobrou da plataforma perdida. Na última quinta-feira (29), nove dias depois, engenheiros perceberam que vazava quase um milhão de litros por dia. A partir daí que o presidente Barack Obama veio a público e montou uma força tarefa do governo.

Estratégias utilizadas


Devido a complexidade do vazamento os comandantes da operação apostam em várias estratégias ao mesmo tempo.

Robôs
Robôs submersíveis controlados à distância primeiro tentaram o mais simples: apertar um botão que fecharia a válvula. Nada feito. Eles agora usam ferramentas, como alicates e cabos conectores na tentativa de consertar o defeito.

Dreno
Já está em construção em um estaleiro próximo uma enorme estrutura metálica, uma câmara de contenção que será colocada sobre a região onde o petróleo está vazando. Por uma espécie de dreno, o óleo contido seria levado até navios-tanque e retirado do mar.

Plataforma móvel
Uma plataforma móvel está sendo rebocada até o local e nos próximos dias começa a perfurar um novo poço ao lado do que está vazando. Pela nova tubulação, os engenheiros pretendem injetar cimento e finalmente bloquear a passagem do petróleo pelos dutos danificados.

Além destas estratégias para bloquear o vazamento, existe uma megaoperação montada para reduzir o impacto do óleo sobre a reserva ambiental que se forma em torno do rio. Foram instalados mais de 60 quilômetros de barreiras. Aviões jogam dispersantes sobre a mancha, perto de um milhão de litros até agora e em outra frente, 75 barcos e mais de duas mil pessoas tentam retirar do mar o máximo possível do petróleo derramado.

Segundo a BP, empresa responsável pela operação da plataforma, os custos dessa operação estão chegando a 6 milhões de dólares por dia.

Impactos ambientais



A corrida agora é para evitar que o óleo continue a vazar e, alcance a costa da Lousianna. Caso isto ocorra, as regiões onde 40% da área de manguezais da costa dos Estados Unidos se concentram, podem ficar manchadas de óleo pelas próximas décadas. “As empresas de petróleo dizem que já existem as mais variadas tecnologias para a contenção de vazamentos de petróleo, mas, como foi visto, na prática, isso não é bem verdade. O impacto que um vazamento de óleo pode trazer é gigantesco e não há uma forma justa de reparar o dano”, diz Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace.

Gráfico divulgado pelo jornal The NY Times traz o perfil das espécies que estão na mira do líquido negro. Aves costeiras e animais marinhos são as mais afetadas. Entre elas, a baleia cachalote, tartarugas marinhas e o atum azul, espécie em alto risco de extinção, cujo único local de reprodução da população do Atlântico é o Golfo do México.